
Estava divagando sobre episódios de bar, para esta digníssima publicação, quando me lembrei de uma figura especial, o pai da Sasha. Não, não é o Szafir. Era apenas um tipo de meia idade que bebe todas, conclui instantaneamente que conhece você, e quer fazer parte da sua mesa custe o que custar. Com vocês, o “entrão”.
Sasha e a MKB
Voltando de uma confraternização de trabalho, eu e uma amiga resolvemos tomar a saideira em um bar próximo de nossas casas: O Point Bar, na General Polidoro. Um bar de ambiente legal, com um fundão cheio de árvores e chão de pedrinhas. Lugar calmo e tranquilo para trocar ideias e colocar a conversa em dia.

Ele não se deu por vencido: “Mas vem cá, é sério que vocês preferem meninas? Qual a graça de transar com mulheres?” Putaquepariu. O que leva um ser humano a fazer uma pergunta dessas a perfeitas desconhecidas (por mais perfeitas que elas pudessem parecer?).
Foi então que, emergindo entre nuvens de fumaça, chega nosso valente e corajoso anjo da guarda, o garçom, e arrasta o nosso querido amigo de volta a sua mesa – bem distante da nossa.
Benditos os garçons, seres sensíveis e disponíveis – que sempre sobre uma cerveja gelada em suas mãos no final do dia (ou da noite) de trabalho.