22/04/2009

Primeiro grande encontro dos botequeiros


(versos escritos a quatro mãos durante o evento)

Aos senhores botequeiros
Pediremos a licença

Pra falar desse evento

Aqui na vossa presença

Essa gente reunida

Diversão tá garantida

Bebedores por "excelença"


Nesse encontro aqui só tem
Bebum, cachaça e caneco

Com mil conversas fiadas

Não há vaga pra tareco

E dessa nação eu sou

Porque a todos digo estou

De butuca no boteco


Vinte oito é o dia
E Março o mês escolhido

O Mercado da Boa Vista
Por todos o mais pedido

O lugar da reunião

Onde rola a diversão

Desses bebos assumidos


Esses cabras e cabritas
Vieram das localidades

Enfrentando lotação

E metrô sem castidade

E nessa nova assembleia
O que vale é a greia

Disfarçada de amizade


Grande parte dos blogueiros
Estavam aqui presentes
Regados a cerva e rum

E também a aguardente

Vale também lembrar

Tem para saborear

Prato frio e prato quente


Dom Pablito, Presidente
Dessa nobre confraria

Vai tentando organizar

Essa grande anarquia

Por enquanto vai tentando

Com toda força lutando

Quem sabe consegue um dia


Os demais que ainda vêm
São chamados imortais

Cada qual com u'a cadeira

Só golando mais e mais

Discutindo futebol

Crença, voto, lei e mol

Lula, Jarbas e Arraes!


E começando o pagode
Dando nome aos tais bois

Vem nessa lista de gente
Sem deixar para depois:

Dom Pablito, Imperador,

Laerte e Flavão co'andor
Tabelando no 1-2


Agora vou registrar
A presença feminina

Com Márcia e Juliana
E também a Catarina

Mais a nossa poetisa

Que a arte simboliza
De quem falo é Marina


Mas a maioria é macho
E bebo é uma disgrama!

Tem Léo, Tárcio e Moacir
Que por Moca a gente chama

Mais Rai, Emerson, Serginho,

Rafael, Alan, Netinho,

Que não sai cedo da cama


Desafio foi lançado
E dele eu não esquivo
E nessa apresentação
Ainda tá faltando Ivo

E também o amigo Ledo

Eles não chegaram cedo
Mas têm assento cativo


Circulando pelo patio
Vi Miró da Muribeca

E também uma galega

Que disseram ser sueca

Era loira e comprida

E muito desinibida

Parecia uma boneca


E o samba que tocava
Era muito envolvente
Um velhinho que dançava
No meio daquela gente

Com gingado imbatível

Disse que seu combustível

É caldinho e aguardente


A festa foi formidável
Mas teve que acabar

É porque já era tarde

E o lugar já vai fechar

Se não manda ir embora

Esse povo sem demora

No boteco quer morar

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"Estamos de Butuca!"

P.S. Em breve um Flickr com mais fotos do evento

5 comentários:

Rafael de Oliveira disse...

Poxa, minha barba tava grande mesmo!!!

Laerte Silvino disse...

belos tempos, belos dias!

Judapaz disse...

de quem foi a idéia de colocar as fotos junto com as rimas? ficou muito bom...

pablo disse...

3 grades, papai! 3 grades!!!
ô, saudade...

Unknown disse...

puta merda ,caralho!!
vcs fazem um evento tão importante como esse, e não me mandam um convite ,porra!