
Moléstia à parte, não querendo me gambá. Eu, Raphaelis Avgvstvs Victoriensis I, fiquei conhecido no Curado III, não no bar da Gal como diz o texto, mas no bar da Mãe de Carlos Pamila (esqueci o nome da velha), por comer o número de fatias de passarinha que vai de 16 a 20 em referido estabelecimento.
Na época, 2005 Anno Domini, fui noticiado como um verdadeiro fenômeno em comer tais vísceras. Como lembrança daquele tempo que os anos não trazem mais, ficou esses versinhos. Chulos, mas pinguços:
Passarinha

De um homem, pois guarda mal
Aí chamo Reginaldo
Que num rejeita sarau
Três goladas de caninha
Num baião com passarinha
Na bodeguita da Gal.
São mil goladas graspadas
Que dançam muito contentes
Na goela de um zé bebum
De vista e peito doentes
E grita qualquer sambinha
Num baião com passarinha
De sabor e amor presentes.
E assim toda sexta-feira
Toda gente aclama igual:
“Todo amor do mundo nasce
Sem parecer que é real!”
E gritam qualquer modinha
Num baião com passarinha
Na bodeguita da Gal.
*O texto há uma apologia ao "Chopp", de Carlos Pena Filho. Foi justamente nessa época que conheci Reginaldo Cabral e aconteceu o famoso episódio da aluna que perguntou se eu bebia... O resto é história...
Um comentário:
se não me engano, a passarinha é o baço do boi, né?
"meu amor é passarinheiro / ele só quer passarinhá..." (zeca pagodinho)
Postar um comentário