
Já ouvi de um amigo que para evitar problemas ele costuma pedir algo que ninguém está bebendo e uma comida individual. Desta forma, o seu valor virá discriminado na conta. Se todo mundo está bebendo cerveja em garrafa, por exemplo, ele pede caipirinha. Para comer ele prefere caldinho. Sinceramente, eu acho que a essência de sair para beber com os amigos é interagir, confraternizar e quando, por pirangagem, se toma uma atitude como essa você está se distanciando do grupo. Quando a opção é por questão de paladar, aí tudo bem. Há de se respeitar as preferências alcoólicas de todos, mas, sinceramente, se o cara é teu amigo você facilmente saberá identificar em que caso ele se enquadra.

Em linha gerais, pode-se dizer que o déficit final da conta é diretamente proporcional ao grau de intimidade entre as pessoas presentes na mesa.
Em uma mesa composta por amigos próximos, por exemplo, ninguém ficará envergonhado em dividir os centavos. Em contrapartida, quando se trata de uma mesa composta apenas por “conhecidos” ou amigos recentes, há certo constrangimento em pagar menos que o devido ou de ficar barganhando por alguns centavos. Por isso as pessoas tendem a calcular o seu valor arredondando para cima, o que normalmente ocasiona um superávit no final. E se, entre os ocupantes da mesa, a maioria for mulher aí vai aparecer outro tipo de bêbado, “o galante”, aquele que na oficina mecânica pechincha, até briga, para ganhar desconto, mas se a gerente da oficina for uma mulher ele paga à vista e com juros e ainda deixa gorjeta só para impressionar.
Portanto podem ficar tranquilos em consumir bebidas e comidas comunitárias. Mas fiquem sempre atentos aos aproveitadores e você até poderá aceitá-los, mas estará consciente disso.