09/11/2008

Personas ben gratas!


Olá, companheiros gastronômicos. Venho aqui por meio dessas mal traçadas linhas (e desenhos) contribuir para esta magnânima epopéia da literatura blogstica de cunho culinário. Alguns falarão de comida, outros falarão de bebida, mas o que seria de nós, nobres companheiros, se não fossem as pessoas?

Sim, amigos, As pessoas. Esses seres quase humanos que freqüentam os botecos: os pinguços (e, ou papudinhos, pés-de-canas, cachaceiros, cús-de-canas, e derivados...), os garçons dos penduros de cada dia, as boyzinhas das ficancias de cada noite, os camaradas e companheiros de gole, os pedintes de toda farra (Tio me dá uma ajuda ai?). Sim amigos, são estas pessoas, figurinhas carimbadas, que fazem das nossas cachaçadas momentos felizes de comunhão com o próximo, e são deles que venho falar. Reunirei por meio de vagas lembranças, (aquelas que o álcool não tomou) uma gama de personagens do nosso cotidiano que cruzaram meu caminho e que marcaram minha longa estrada etílica.

Vou retratá-los em desenho, pois não carrego câmera nas minhas incursões bacanoricas. Desenhista que sou sinto-me mais à vontade assim e os desenhos servem para preservar as reais identidades dessas personagens, pois no boteco, meu amigo, quem é João às vezes é Maria e vic
e-versa.

Rita Bole-bole

Conheci a Rita numa das incursões com um companheiro de trabalho, cujo nome não posso revelar, mas que se parece com aquele personagem da Mônica que troca o R pelo L.

Pois bem, depois de bebericarmos no Mercado da Boa-vista (GOOD VIEW MARKET, no bom inglês) esse meu amigo me convidou para conhecer o famoso Leo’s Cabaret (Cabaré do Leo, no bom português). Lá conheci um aprazível lugar, estilo puteiro clássico, onde as paredes mal pintadas, a luz vermelha e mesas dispostas, que geralmente sentam duas pessoas (um homem e uma puta), realçavam o ambiente e, no canto, a famosa radiola de ficha tocando clássicos de zona costumeira.

Foi nesse clima de gente bonita e paquera que em meio a tantas profissionais do sexo conheci a Rita, nome dado por mim, pois seu verdadeiro nome até hoje não se sabe. Só sei que conversamos muito, bebemos muito e tivemos uma noite muito agradável com essa nobre moça. Suas danças, seu decote e seu cheirinho de alfazema com colônia de lavanda ficaram na minha memória. Ela marcou minha vida, pois de todas as putas que não comi, ela foi a mais gente fina. Rita, onde quer que você esteja saiba que você mora em meu coração e que seu nome estará gravado nos anais deste blog.

Aqui fica a primeira Persona bem grata de minha coluna, se algum dia desejarem beber num lugar limpo, tranqüilo, de ambiente familiar não pensem duas vezes: Cabaré do Leo, onde seus sonhos nunca viram realidade e onde as putas aceitam Hipercard. Até a próxima pessoal.


Serviço: Cabaré do Leo (Leo's Cabaret)
onde fica: Terceira ou quarta casa na entrada daquele posto malacabado perto do Mercado da Boa vista.
Comidas: Mulheres e amendoim.
Bebidas: Tudo a preço de zona.
ponto positivo: Simpaticas damas que lhe acompanham a preços módicos, fazendo você se esquecer da crise econômica, do Obama ou da chata da sua esposa.
Ponto Negativo: A bichinha do caixa.

4 comentários:

pablo disse...

cascão? magali? bidu?
quem é esse puto???

Unknown disse...

Como diria Pão: "Oxi, esse Pablo..."

Judapaz disse...

talvez a parte do sexo com Rita tenha sido uma das memórias deletadas do meu dileto amigo de copo...

Laerte Silvino disse...

A Rita apaixona sem ao menos levar pra cama, não obstante lembro-me pouco do que fiz naquele dia mas meu amigo Ce... digo, Chico Bento deve me refrescar a memória.

:o)